Petra é uma cidade esculpida em rocha, no território onde
hoje se localiza a Jordânia. Teve sua fundação por volta de 312 a.C. pelos
Nabateus, uma da tribos árabes. Era o eixo comercial de especiarias entre Aqaba
e as cidades de Palmira e Damasco.
Foi conquistada por Roma entre os anos 64-63 a.C., sob os
comandos do General Pompeu. Mas, como toda colônia romana, não teve sua cultura
suprima, apenas tinha a obrigação de pagar os impostos ao Império.
Petra continuou a prosperar durante o Império Romano e,
posteriormente, no Império Bizantino. Até que um terremoto destruiu quase
metade da cidade, por volta de 395 d.C. Tal catástrofe não provocou a “queda”
da cidade, sendo reerguida com os escombros dos antigos edifícios.
A destruição da cidade veio em 551, quando um segundo terremoto,
de maior poder destrutivo que o primeiro, a ruiu quase em sua totali-dade. Desta
vez, os cidadãos não conse-guiram reergue-la, pois as rotas comer-cias haviam
muda-do.
Suas ruinas foram redescobertas na Idade Moderna, pelo
europeu Johann Ludwig Burckhardt, em 1812. O nome Petra vem do grego e
significa pedra, rocha.
Em suas ruínas, há centenas de túmulos esculpidos na rocha com gravações intrincadas e feitos para durarem até à outra vida, ao contrário das casas que, em grande parte, foram arrasadas pelos terramotos.
A entrada para a cidade é feita pelo "Siq", um estreito com mais de 1 Km de comprimento, la-deado por imponen-tes penedos com 80 metros de altura. À medida que nos a-proximamos do fim do Siq, começamos a ver Al-Khazneh (Tesouro).
Petra é, hoje, o principal destino turístico da Jordânia, uma da Sete novas Maravilhas do mundo e reconhecida como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO.
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